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sexta-feira, 4 de dezembro de 2020


 









Não é tão simplista me decodificar... não basta somente um olhar superficial; o meu melhor não é analisável pelas superficialidades - não tá gravado ai; meu melhor, como diria Lispector, está em minhas entrelinhas e não é QUALQUER UM que abre as portas de minha IDENTIDADE (dessa minha essência) - por isso eu sempre SURPREENDO! Ahhhh, mais uma coisa: "O QUE EU GANHO E O QUE EU PERCO NINGUÉM PRECISA SABER". 


O quê de mim é você

O que de mim é você
Que habita em muitas de minhas regiões
Onde eu mesmo não consigo chegar?

O que de mim é você
Que deixa minhas existências mais suaves,
Possíveis de serem buriladas?...

Por que sei – às vezes – com tanto lume
Que não são os laços do agora que tecem nosso AMOR ÁGAPE,
Que há muito de você em mim e muito de mim em você;
Somos muito parecidos na essência... que Maravilha!
O que de mim é você, Pollyana?...

Que faz com que meu coração transcenda esse meu corpo
E que por não raras vezes me deixa absorto
Impelindo-me a sentir o que a carne não é capaz?

O que de mim é você;
Que me chamando de PAIZINHO
Derrama em mim o bálsamo de que preciso
Para continuar acreditando que eu ainda tô indo...

O que de mim é você,
Que sem a sua companhia eu não seria o que estou,
Não haveria tanto amor, nem tanta vida...
Nem tanta poesia... Bem pouco de mim
Sim!, é o que me restaria.. o que nem o tempo contou...

FERNANBAS - Fernando Batista dos Santos

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