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sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

Adagio in C Minor

 








Adagio in C Minor 



Meu amigo - companheiro e irmão da carne e do Espírito (além de cúmplice como você gostava que eu dissesse), Marcos Antônio dos Santos - a quem depois de tantas façanhas singulares e pitorescas - geralmente mergulhadas em um tipo de humor somente seu - deu-me o direito e a licença (esta última eu não comprovo) de chamá-lo: o Maluco Beleza, faleceu precocemente (o tempo de Deus é algo insondável, misterioso, atemporal), em uma manhãzinha - dormindo - em Juiz de Fora, em 11 de Dezembro 2013. 



Apesar da pouca idade - 56 anos - você viveu intensamente a vida, em todos os aspectos, tanto nos nobres quanto naqueles nos quais as suas escolhas não lhe resultaram bons frutos (coisas de seres que ainda estão humanos). Essa intensidade vivífica o fez LINDO. Com seus defeitos, mas com muitíssimas qualidades. 



E não tem jeito - sempre nestes meses novembris com tezes primaveris - eu me lembro muito de você. Um autêntico escorpião. Misterioso, sensual, sexual, intenso, extremo... 



Sempre quando quero explicar os meus sentimentos, eu sinto muitas dificuldades porque é deveras difícil.... brota um nó enorme em minha garganta; sufoca a grafia do verbo que denota a ação do AMAR... as letras do vocabulário se soltam e fazem uma abissal revoada; escapam à possibilidade da ordenança lógica do mosaico inteligível... é por isso que sempre eu não tenho delas, o domínio, a fim de que se encaixem aos sentimentos que pululam emoções e que – indo ao fundo de minha alma possam arrancar a essência da emotividade que me leva às lágrimas do conforto... Eu queria mais das letras; dos vocábulos; dos adjetivos; dos predicativos dos sujeitos... 



São lembranças tão caras, tão peculiares e singulares que por mais que eu me esforce não conseguirei explicar aos outros... aos que questão lá no ponto fora da curva tudo isso que ora eu escrevo... 



Histórias de vida a dois, a três, quatro, cinco – a Dez! E que reverberam particularidades presentes em uns e ausentes noutros... Algumas dessas presentes nestes outros e ausentes naqueles primeiros... Afinal de contas somos apenas semelhantes perante a estrutura carnal que nos reveste... No tudo o mais (o Espírito) somos completamente diferentes... Seres que transitamos aqui e alhures; cá e acolá – desbravando ERAS & ÉPOCAS... Vivendo cada um de nós a nossa própria epopeia... 



Quantas vezes estivemos juntos? De verdade?! Por que sempre a sensação de um pré-conhecimento antes mesmo que determinada ação se concretize?! 



CUMPLICIDADE! 



Para além dos laços consanguíneos que hoje no unem a uma pequena redoma doméstica é sempre bom lembrarmos que em um ontem remoto estivemos juntos, em outro lar, com os que hoje aparecem em nosso entorno como amigos, trabalhadores, gestores... e também com os não tão amigos! 



Desde os tempos idos de minha infância, correndo sobre os pés de moleques da General Osório, 814, no Tijuco, nós vivemos JUNTOS – no mesmo LAR de Antônio Batista e Maria Cardoso... 



Cada um com suas peculiaridades, manias, dons e inclinações... Uns mais afeitos à comunicabilidade fácil; outros mais tímidos; uns com o dom da música... outros com o da gastronomia... outros com a poesia e a prosa alimentando-os com fluído vital a mantê-los vivos sobre a atmosfera desta Terra. 



Porém, TODOS com alto grau de discernimento sobre COMPAIXÃO e GENEROSIDADE... Virtudes intrínsecas ao cabedal espiritual de cada um - é verdade! - mas promovidas e incentivadas em amplo espectro pela educação de Degão & Maria... 



Meu querido irmão MARCOS, hoje eu queria lhe dizer muito, queria muito – mas muito mesmo! – o que não posso explicar aos normais... Mas apenas vou dizer que senti muito a sua VIAGEM de volta; não de forma dorida, mas apenas porque toda viagem que leva alguém que a gente AMA MUITO, faz-nos promover uma (re)adaptação de sentimentos em nosso íntimo... 



Sei que você foi para plagas bem mais salutares do que estas e tenho absoluta certeza de que uma plêiade de bons companheiros foram lhe aguardar no porto seguro onde a sua nau atracou... 



Asserene-se meu irmão. Acalme-se. Sussurre o nome do ETERNO tal qual você sempre o concebeu... Chame sim pela Virgem Maria – a mãe de Jesus, tão cultuada por nossa mãezinha Maria Cardoso... Inspire e respire e acalme-se de novo. 



Fazendo isso você sempre verá ao seu derredor o que você tem de BOM DENTRO DE VOCÊ; porque o mundo que existe é aquele que o PLASMAMOS... Nossa visão vê as coisas e CRIA O MUNDO conforme NÓS SOMOS... 



Lembre-se de que você NUNCA ESTARÁ SOZINHO, mesmo nessa distância abissal (e tão próxima) que nos separa em planos diferentes... porque mesmo fazendo essa ousada viagem nós estaremos unidos, JUNTOS pelo pensamento que surfa pelo Fluído Cósmico Universal e que se reverbera junto à tríade universal: DEUS - ESPÍRITO & MATÉRIA. 



Descanse um pouquinho... abra os poderosos olhos que agora você retomou: os do Espírito. Com eles dissipe as brumas densas e procure ver a 

ALUMINAÇÃO dos MISSIONÁRIOS DA LUZ... Eles estarão pertinho de você, mas há necessidade de que você OS VEJA com os OLHOS QUE VEEM e os escute com os OUVIDOS QUE COMPREENDEM... Esforce-se sempre nesse foco... Sete anos já se passaram desde o seu indômito voo naquele 11 de Setembro 2013. 



Que você já esteja de posse da totalidade de suas existências e some tudo de bom que você amealhou em todas elas... 



Você foi um GUERREIRO – nossa! - e como!!! Como você me ensinou sobre DORES e RESIGNAÇÃO... Tudo o que tenho aprendido na Doutrina Espírita – em Teoria - eu vi você exercitando na PRÁTICA – mesmo não sendo Espírita... Por isso: MUITO OBRIGADO MEU IRMÃO QUERIDO. EU TE AMO DEMAIS! 



Nesse lapso de tempo; trabalhe muito aí nas hostes das bem-aventuranças; aprenda - aprenda muito - sugue os conhecimentos dos mentores celestiais a fim de que não demore muito para assumir as suas novas potencialidades - agora mais refinadas – depuradas – REGENERADAS! 



Do irmão de sempre, 

FERNANBAS – Fernando Batista dos Santos 



Em tempo: estou colocando você junto a uma foto do Yanni - o gênio da New Age e que muitas mulheres chamam de deus grego - porque desde a primeira vez que vi um CD dele eu fiquei espantado com a semelhança. E o quando eu apresentei as músicas dele (principalmente “Adagio in C Minor”) a você, nunca mais você deixou de fazer suas belas montagens no Movie Maker sem colocar uma delas. 





FERNANBAS - Fernando Batista dos Santos 

04 de Dezembro 2020.

 









Não é tão simplista me decodificar... não basta somente um olhar superficial; o meu melhor não é analisável pelas superficialidades - não tá gravado ai; meu melhor, como diria Lispector, está em minhas entrelinhas e não é QUALQUER UM que abre as portas de minha IDENTIDADE (dessa minha essência) - por isso eu sempre SURPREENDO! Ahhhh, mais uma coisa: "O QUE EU GANHO E O QUE EU PERCO NINGUÉM PRECISA SABER". 


O quê de mim é você

O que de mim é você
Que habita em muitas de minhas regiões
Onde eu mesmo não consigo chegar?

O que de mim é você
Que deixa minhas existências mais suaves,
Possíveis de serem buriladas?...

Por que sei – às vezes – com tanto lume
Que não são os laços do agora que tecem nosso AMOR ÁGAPE,
Que há muito de você em mim e muito de mim em você;
Somos muito parecidos na essência... que Maravilha!
O que de mim é você, Pollyana?...

Que faz com que meu coração transcenda esse meu corpo
E que por não raras vezes me deixa absorto
Impelindo-me a sentir o que a carne não é capaz?

O que de mim é você;
Que me chamando de PAIZINHO
Derrama em mim o bálsamo de que preciso
Para continuar acreditando que eu ainda tô indo...

O que de mim é você,
Que sem a sua companhia eu não seria o que estou,
Não haveria tanto amor, nem tanta vida...
Nem tanta poesia... Bem pouco de mim
Sim!, é o que me restaria.. o que nem o tempo contou...

FERNANBAS - Fernando Batista dos Santos









EM SEUS OLHOS

Bem-aventurados os amores de todas as horas;
Os que acontecem aqui e os metafísicos;
Os que selam paixões vívidas
E plenas de serem vividas no agora deste instante
E também aqueles que as ensaiam para novas e instigantes paragens… 

Tire do homem o AMOR
E sua alma será DESNUDADA…
Anima e animus se definharão
E o sopro do ETERNO se esvairá de seus recantos sagrados…

Negue ao homem o direito de apaixonar-se
E ele será degredado a limbos prosaicos
Onde a umbra eclipsará para sempre a luz que nele existe
E quão trevosa será a treva que nele habitará…

Gelem no homem suas emoções mais sublimes
E veremos um alude avassalador a levar-lhe todas as demais virtudes... 

Porque não é a sublimidade do AMOR a mãe de todos os nobres sentimentos?! 

Mas afogueiem-lhe o ESPÍRITO através de sua ALMA
E veremos os quão bem-aventurados sãos os amores de todas as horas:

Os que acontecem aqui e os metafísicos;
Os que selam paixões vívidas
E plenas de serem vividas no agora deste instante
E também aqueles que as ensaiam para novas e instigantes paragens… 

FERNANBAS - Fernando Batista








COMO EU GOSTARIA QUE VOCÊ SEMPRE ESTIVESSE AQUI





Quanto tempo a gente se busca a fim de descobrirmos quem realmente somos; quais são nossas reais potencialidades, nossas fragilidades, nossos talentos e, também, nossos defeitos... E achando que nos encontramos a gente muitas vezes para na primeira esquina da vida e percebe que ainda há muito de nós mesmos para conhecermos. É a vida. Assim ela é. Para todos nós.

"(...) Não sei se o mundo é bom
Mas ele ficou melhor
Quando você chegou
E perguntou
Tem lugar pra mim?
Não sei quanto o mundo é bom
Mas ele está melhor
Desde que você chegou
E explicou o mundo pra mim (...)" - Espatódea, Nando Reis
O que de mim é você,
Fernando Batista
Que faz com que meu coração transcenda esse meu corpo
E que por não raras vezes me deixa absorto
Impelindo-me a sentir o que a carne não é capaz?
O que de mim é você;
Que me chamando a RENASCER pela sua APARÊNCIA
Derrama em mim o bálsamo de que preciso
Para continuar acreditando que eu ainda tô indo... tô indo...
A vida NÃO TEM PROBLEMAS, mas DESAFIOS. E quando aceitamos um desafio é possível que em determinados momentos a gente sofra, chore, entristeça-se... A gente só não pode deixar que a VIDA NOS PERCA ou pior ainda: que a gente PERCA A VIDA.
O que de mim é você, Fernando Filho
Que habita em muitas de minhas regiões
Onde eu mesmo não consigo chegar?
O que de mim é você
Que deixa minhas existências mais suaves,
Possíveis de serem buriladas?...
Aprendo com você que estamos aqui para EVOLUIRMOS e que na verdade o que chamamos de problemas são desafios – provas da vida! – que merecem ser realizados com responsabilidade – foco – persistência – cumplicidade (porque ninguém é uma ilha – ninguém é solidão constante, enfim, ninguém está sozinho neste mundão de meu Deus!).
Venho refletindo acerca de estabelecer relações desinteressadas, porém, que venham acrescentar valores tanto em um como no outro SER HUMANO envolvido. A gente vai compreendendo que SÓ PODEMOS MUDAR A NÓS MESMOS e que – no muito – poderemos ser ponto atrativo ao outro, um exemplo talvez, a ser seguido – mas cada qual usando suas próprias ferramentas, burilando a si próprio. E é aí que temos que SER FORTES. Porque DESAFIOS exigem disciplina – fé – muito mais BOA-VONTADE do que a FORÇA DE VONTADE. Todos nós estamos DETERMINADOS A VENCER. TODOS! – sem exceção!
O que de mim é você, Fernando Filho
Que habita em muitas de minhas regiões
Onde eu mesmo não consigo chegar?
O que de mim é você
Que deixa minhas existências mais suaves,
Possíveis de serem buriladas?...
Comparações com o OUTRO não é LEGAL. As comparações têm que ser feitas conosco mesmo. Mensurarmos o que fomos ontem; como estamos hoje a fim de prepararmos um amanhã caso ele ecloda - e que SEJA MELHOR!
O que não é igual para todos é exatamente o tempo de compreensão desta verdade irrefutável: PRECISAMOS NOS CONHECER E GOSTAR DA GENTE MESMO e, a partir daí, melhorarmos a convivência conosco mesmos – aceitando-nos como somos e sabendo quais as ferramentas que usaremos para nos tornarmos SERES HUMANOS MELHORES COM RELAÇÃO A NÓS MESMOS.
A gente não pode deixar se perder por derrapagens na pista da jornada que empreendemos... derrapadas estão sujeitas a quem caminha... o que não pode acontecer é deixarmos a queda querer ser maior do que a gente – que issso?!!! Nunca!
A gente não pode se perder da gente mesmo. Não podemos. Somos filhos da LUZ – todos!, pois que então empreendamos esforços para que a luz que há em nós possa iluminar o trajeto que formos traçando a cada dia.
Que o sorriso da sua ALMA, Fernando Filho, exprima aqui e agora, a catarse de um ser inundado de amor, que vem aprendendo a transubstanciar as doridas chagas da longa jornada (e você foi lançado na arena bem novinho, né não?, hahahaha) em gemas peroladas de aprendizados...
Que os painéis das faces dos seres que desceram com você em mais esta epopeia existencial (principalmente os que formaram uma mesma redoma doméstica) plasmem a certeza em seu coração - por vezes aflito, Fernando Filho - que uma metade da gente veio da água e é transitória (ficará por aqui); mas a outra metade - que absorve todos os tesouros imperecíveis que estamos conquistando (e por isso vale a pena PERSEVERAR!) - vem do ESPÍRITO e nos conforma exatamente como SOMOS: FILHOS DA LUZ INEFÁVEL E PERENE, determinados a merecermos as Plagas Benditas do ETERNO.
FERNANBAS -
Fernando Batista

HORAS BUCÓLICAS

 







Para minha irrequieta e dinâmica
Thassiana Carias, que corre em busca de seus sonhos sem jamais perder o compasso do viver - e de um viver as mais das vezes BUCÓLICO.


... então... "amar e mudar as coisas me interessa mais".




Horas Bucólicas

                                                                                    Pra Thassiana Carias, com carinho. 


Pensar você é assim
Meio que a sensação de ser abraçado
Pelas águas caudalosas das cachoeiras chorosas
Que revigoram e deleitam...

É tatear o capim molhado,
O mato orvalhado...
É sentir o gosto da gabiroba
Espocar no céu da boca...

É beber a água que mina
Da mina fagueira
A refletir em seu espelho
Um ser novo, extasiado...

Pensar você e querer te ver
É meio que acompanhar
O passaredo a tomar um céu maravilhoso
Da mescla irisada do azul de seus olhos...

É sentir-se livre
Dessas nossas tão duras horas de Crash!Boom!Bang!

Pensar você...
Ver você... Sentir você
É assim meio que levitar
Sobre os montes e as cascatas
Os rios e as matas 

Inspirar corpo e expirar espírito
Em um vento que a gente sabe que existe
Mas não sabe de onde vem e
Nem pra onde vai...

FERNANBAS - Fernando Batista




 EU SOU


Sou chão e estradão,
Venho das Minas – celeiro imorredouro;
Sou vereda e lampião...
Dos veios das betas gerais – sou o ciclo do ouro.

Sou os ecos bandeirantes
Que se reverberam no Lenheiro...
Dom Quixote de Cervantes
Em plagas serranas, um aventureiro.

Sou seresta e serenata,
Orquestra e coro...
Cachoeira e Cascata...
Tapete de cômoro.

Sou casario, veredas serpenteadas – um errante seresteiro...
Sou as vozes e sinais dos sinos,
Que tonitruam hinos
E tilintam o silêncio sagrado do Mosteiro.

Sou o sacro - nos estigmas do Senhor Morto;
E o profano ou Qualquer Nome Serve...
O mosaico das procissões – fé e verve...
Um eu maravilhado... absorto...

Eu sou São João... d'El-Rey... d'El-Presidente!

FERNANBAS - Fernando Batista dos Santos

sábado, 14 de dezembro de 2019

Poeira & Estradão... Prosa & Emoção





Poeira & Estradão... Prosa & Emoção... encantos de meu Bucólico Bichinho...

Aquele que já respirou o ar impregnado do orvalho das manhãs verdejantes, que sugou o doce mel da gabiroba, levantou poeira do estradão, bateu porteiras e voltou correndo ao Jipe - Rural - Kombi ou que continuou a marcha cadenciada que nunca chegava, mas que também em nada cansava, vai saber do que estou falando...
Aquele que teve que cruzar - assustado por demais - as pontes suspensas que ligavam uma margem à outra de um rio largo e sem fim... Que perdeu a conta de contar os matizes, os tipos e os cantos dos pássaros que via cruzar os céus, numa revoada mágica, de manhãzinha quando o sol vinha aquecer a relva molhada; ou à tardinha quando o ocaso estabelecia um espetáculo para nossos olhos - precários olhos, sedentos das belezas que fundem o divino com o humano...
Os que provaram o café forte e encorpado, feito em coador de pano e servido em bule esmaltado(azul) e nas canequinhas do conjunto(azul com bolinhas brancas); que saborearam a boa broa de fubá de moinho d'água com a coalhada do puro leite vindo do curral da primeira ordenha...
Aqueles que provaram as torradinhas de polvilho, do biscoitão, do pão de queijo com linguiça - ora revezando com nacos do inimitável queijo minas...
Que migraram da noite pela madrugada sentados em tamboretes ao entorno do fogão à lenha, escutando o espocar das lenhas - fazendo subir verdadeiros vaga-lumes de fogo - a fim de trocarem apenas dois dedinhos de prosa, que foram se multiplicando por dois, mais dois e mais dois...
O que sabem que não há frango melhor do que aquele ao molho pardo; que foram testemunhas de um céu incrustado de estrelas - azuis, amareladas e avermelhadas; que se sentaram em volta da fogueira à noite saboreando as batatas doces e os pinhões que ali assavam...
Aqueles que se perdiam em pomares com as mais variadas frutas; que se sentaram embaixo do pé de laranja campista, serra-d'água... que saborearam as jabuticabas olho-de-boi; pêssegos aveludados, peras, bananas, ameixas, uvas... todos esses saberão do que estou falando... todos esses sentirão as mesmas saudades que sinto sempre!... 
Ah meu Deus! - que saudades do pedacinho de chão chamado BICHINHO.